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sexta-feira, 23 de julho de 2010

        10 sugestões didáticas para solução de problemas
"A pior coisa que pode acontecer aos alunos é estar em sala de aula, durante uma hora inteira, sem qualquer dúvida. Isso pode significar duas coisas: uma possibilidade muito remota do professor estar muito claro, mas mais frequentemente dele não estar nada claro."

                                                                                                          Dr. Umran Inan

1.Tente iniciar cada conteúdo através da criação de um problema e explicando porque é interessante e importante.


2.Ao invés de pedir aos alunos que memorizem uma fórmula, ensiná-los a obter a fórmula e identificar suas partes.

3.Tente a abordagem passo a passo para resolver problemas. Faça perguntas pequenas ao longo do caminho para que os alunos possam ver como a solução está sendo calculada e enfrentem questões similares com a mesma estratégia.


4.Incentive os alunos a imaginarem maneiras de resolver o problema antes que você comece a trabalhar a solução em conjunto. Esta sugestão aproveita as habilidades dos alunos e encoraja-os a estender ativamente o seu conhecimento.

5.Quando você chamar os alunos, pedindo-lhes para tentar resolver um determinado problema, em vez de pedir-lhes a solução pergunte: "como eu deveria começar a trabalhar sobre este problema?" em vez de: "qual é a resposta para esse problema?"


6.Incentivar sempre as questões da classe e evitar responder diretamente. Certifique-se que todos estão ouvindo e compreendendo a causa e, em seguida, comece a trabalhar respostas em conjunto.


7.Se você mantém um alto grau de interação com toda a classe, eles podem estar mais dispostos a participar e fazer perguntas. Quanto mais cedo os alunos são estimulados a falar, mais provável é que vão contribuir durante o resto da aula.


8.Tente resolver o problema de duas maneiras diferentes. Isso dá aos alunos uma compreensão melhor da forma de abordar um problema e pode impedir erros futuros. Essa técnica também prende a atenção dos alunos, porque eles vão querer ver se a resposta é a mesma em ambos os casos.


9.Para ajudar os alunos a aprenderem a formular problemas, bem como encontrar respostas para os problemas, os alunos devem ser estimulados a apresentar situações ou problemas de temas variados, elaborando e respondendo perguntas para si próprios. Isso permite que vejam como o trabalho acontece nos níveis mais altos em sua disciplina.


10.Antes de passar para o novo conceito, tente perguntar aos alunos questões específicas sobre um problema representante para testar o aprendizado. Os alunos, muitas vezes, evitam responder a perguntas gerais, como "Será que todo mundo entendeu?" A questão mais específica ajudará o professor a avaliar melhor se já é possível avançar.







Qualidade da educação avançou, revelam dados do Ideb


Sexta-feira, 02 de Julho de 2010

A qualidade da educação no Brasil avançou mais. O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) do país cresceu em todas as etapas de ensino entre 2007 e 2009. No ensino fundamental, o indicador superou as metas propostas para o período e alcançou as de 2011. “O fantasma da queda de qualidade está ficando para trás”, disse o ministro da Educação, Fernando Haddad, durante a divulgação dos dados, ontem (1.º).
    Nos anos iniciais do ensino fundamental, o Ideb subiu para 4,6 em 2009. A nota proposta para o período era 4,2 – índice já registrado na aferição de 2007. Nos anos finais, o indicador foi para 4,0 pontos, superando a meta de 3,7 para o ano. O mesmo ocorreu no ensino médio, que obteve índice de 3,6. O objetivo era registrar pelo menos 3,5 nessa etapa de ensino no período.
   Haddad considera normal que a melhora no índice seja proporcionalmente maior nos anos iniciais do ensino fundamental. “Vínhamos de um período de recessão educacional, de queda de proficiência. Quando a educação começa a melhorar, é como uma onda; a arrancada mais forte se dá nos anos iniciais e se propaga, ao longo do tempo, nos finais e no ensino médio.”
   O Ideb foi criado em 2005, como parte do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), para medir a qualidade de cada escola e de cada rede de ensino. O índice utiliza escala de zero a dez pontos e é medido a cada dois anos. O objetivo é que o país, a partir do alcance das metas municipais e estaduais, chegue à nota seis em 2021 – correspondente à qualidade do ensino em países desenvolvidos.
   “O Brasil está numa trajetória ascendente e consistente pelo quarto ano consecutivo. Ainda estamos distantes da meta de 2021, mas com a esperança renovada de que será alcançada”, afirmou Haddad. Entre os fatores que influenciam na melhoria da qualidade da educação, segundo o ministro, estão as ações que compõem o PDE – da creche à pós-graduação – e a mobilização natural das redes e escolas a favor do cumprimento das metas do Ideb estabelecidas para cada uma.
   No indicador estão reunidos dois conceitos fundamentais para a qualidade da educação: o fluxo escolar (taxas de aprovação, reprovação e evasão obtidas no censo da educação básica) e as médias de desempenho nas avaliações Prova Brasil e Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb).
   A Prova Brasil é um teste de leitura e matemática para turmas de quarta e oitava séries (ou quinto e nono anos) do ensino fundamental. Os alunos do ensino médio fazem o Saeb, avaliação por amostra, que também avalia habilidades em língua portuguesa e matemática. No ano passado, as avaliações foram aplicadas a 2,5 milhões de alunos da quarta série (quinto ano), 2 milhões da oitava série (nono ano) e 56 mil do ensino médio.Os dados divulgados mostram que o desempenho dos estudantes nas avaliações foi o que mais pesou na composição do Ideb de 2009. Nos anos iniciais, por exemplo, foi responsável por 71% da composição da nota. Já no ensino médio, embora o desempenho tenha sido responsável pela maior parte da nota, a taxa de rendimento subiu em relação a 2007; teve 42% de importância no índice, comparado aos 29% da medição anterior.

                                                                            Confira os resultados do Ideb nacional de 2009.




Cursos para professores do ensino básico iniciam em agosto


Segunda-feira, 19 de Julho de 2010

Universidades federais de oito estados das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste concluem este mês o processo de seleção de 1.970 professores do ensino básico público para o curso de especialização em educação infantil. Nas oito instituições, o início das aulas está programado para agosto.
  Os professores, que já trabalham com educação infantil e pertencem aos quadros das redes municipais, farão a especialização em 36 polos das universidades federais do Amazonas, Roraima, Rondônia, Ceará, Bahia, Piauí, Sergipe e Mato Grosso. Presencial e gratuito, o curso de pós-graduação tem 360 horas e duração de 18 meses.
   O objetivo da iniciativa do Ministério da Educação (MEC), em parceria com instituições federais de educação superior e prefeituras, é qualificar quadros das redes públicas da educação básica e, a partir daí, criar uma rede nacional de formação nos municípios.
   As pré-inscrições do curso foram abertas em 2009, na Plataforma Freire, para professores de 17 estados e mais de 70 municípios a serem atendidos por 17 instituições federais de educação superior. No conjunto, 13.068 educadores fizeram pré-inscrição na plataforma e concorrem a 3.925 vagas.

Projeto do governo proíbe castigos corporais em crianças e adolescentes Quarta-feira, 21 de Julho de 2010
  Executivo enviou à Câmara o Projeto de Lei 7672/10, que modifica o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90), para tornar explícita a proibição de castigos corporais ou tratamentos que humilhem crianças e adolescentes. A proposta prevê medidas punitivas que vão desde ações educativas ao afastamento do agressor do convívio com a vítima. De acordo com a Agência Câmara, o objetivo da proposta é impedir que castigos corporais ou cruéis sejam usados por qualquer pessoa como forma de disciplina ou estratégia para educar crianças e adolescentes. O castigo corporal é definido como uso da força física que resulte em dor ou lesão. E o tratamento cruel ou degradante é toda conduta que humilhe, ameace de forma grave ou ridicularize. A Constituição já proíbe violência, crueldade e opressão contra crianças e adolescentes; e o ECA, os maus-tratos e a exposição de crianças a situações degradantes. A falta de definição mais clara, no entanto, fez com que instituições de defesa dos direitos da criança pedissem ao governo regras mais específicas. A alteração do ECA faz parte do novo Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3), e é uma recomendação da Comissão Interamericana de Direitos Humanos, que orientou a "adoção de medidas legislativas que proíbam de forma explícita o castigo corporal contra crianças e adolescentes". Segundo a Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, responsável pela proposta, o texto é fruto das discussões da Rede “Não Bata, Eduque” e do Simpósio Nacional sobre Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes, que, em 2009, reuniu especialistas e autoridades e discutiu alternativas e marcos legais para acabar com a violação dos direitos de crianças e adolescentes. Os pais e responsáveis que insistirem em castigos corporais ou tratamento cruel poderão até perder a guarda dos filhos, e, em casos reincidentes, o agressor poderá ser retirado de casa, como acontece nos casos de tortura e abuso sexual. O secretário de Direitos Humanos, Paulo de Tarso Vannuchi, ressalta, no entanto, que a ideia não é instaurar processos contra pais, o que na maior parte dos casos é contrário aos interesses da criança e do adolescente. Segundo ele, a premissa do projeto é educar os pais e estimular o debate em torno de alternativas na educação dos filhos e no relacionamento com crianças e adolescentes, "A sanção ou punição, ressalvado o devido processo legal, deve ser vista como medida excepcional e de última natureza", reafirmou. Em razão disso, as primeiras medidas previstas para pais agressores é educativa, com discussão sobre o tema; depois psicológica, com o acompanhamento da família; e só então serão adotadas punições mais graves. Além das definições e das punições, o projeto estabelece que a União, os estados e municípios ficarão responsáveis por campanhas educativas sobre o tema e inclui conteúdos relativos aos direitos humanos e à prevenção de todas as formas de violência contra a criança e o adolescente nos currículos escolares. A tramitação da proposta ainda não foi definida pela Secretaria-Geral da Mesa Diretora.